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A mostrar mensagens de fevereiro, 2022

Se a inocência pudesse falar

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  "Se a inocência pudesse falar, se o mundo pudesse parar, não se ouviriam mais silêncios e choros sem resposta. E os gritos que se espalham na malha do corpo dormente, à espera de serem ouvidos, poderiam trazer para os braços de uma mãe o que nunca foi levado. Só o Amor nos poderá salvar, Ah, se a inocência pudesse falar..." @SChainho 1/Fev/2022 (Fotos: @SChainho, Câmara Municipal do Entroncamento, 1 de Fev., 2022)

Terra Proibida

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  "Momento na tarde. Tardaste, andar mentindo na noite dormente. Latente, arde e corre nas veias de uma criança, essa força de gente inscrita nas sementes do vento. Arcadas, voltadas ao sol nascente, anseios reprimidos e roubados à solidão. Existes, és, mas encontras uma porta aberta, iludida e deserta a queimar o escuro. E eu atenta na fenda do muro, onde cai uma nuvem que respira numa terra proibida." @SChainho (Jan/2022) (Foto da minha autoria: Bonito, Entroncamento, Out.2021)

Sol poente

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  "E ao cair o sol ponte, caminhei entre muralhas para esmagar a insegurança do futuro. E ali se traçava um percurso aquecido pelo sangue do poema que se fez..." @SChainho (Foto da minha autoria, Porto Covo, 2021)

Almofada de Estrelas

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  "Olho através da janela. Há uma almofada de estrelas que repousa nos lençóis da noite encantada. Deito-me devagar para não perturbar o sossegado que deambula nos teus cabelos, ondulados pelo luar. O nevoeiro entra de mansinho adivinhando a hora de descansar. Fecho os olhos, enquanto tu, Menina, entras no meu Sonho." @SChainho, Junho, 2021 (Imagem: Menina à janela, 1893 Edvard Munch (1863 - 1944))

Aquela Voz

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"E aquela voz dizia:  Ouve esse silêncio, Ama esse momento, Segue esse caminho...  E eu, mesmo não sabendo que tinha   o mundo inteiro dentro de mim a transbordar  nas margens da minha sabedoria cansada de agruras,  peguei no rio da coragem que corria nas minhas veias  e nos alicerces de luz que me incendiavam, levantei-me,  vesti-me de uma armadura transparente e segui aquela voz. E ali ressuscitava, sem angústia e sem pressas,  uma nova identidade imperceptível   ao tempo que não espera, nem regressa." @SoniaChainho Dezembro/2021 (Uma memória com 7 anos, Dezembro de 2014)