Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta desejo

Ofereço-te os beijos

Imagem
"na sombra do teu olhar há uma forma perfeita de dizer que o mundo é para ser sentido sem dor palpitam desejos translúcidos de forças íntimas   a cair pelo céu aberto da esperança que te aconchega despido do medo entregas-me esse teu jeito de amar como as árvores em tempo de solidão e agarrada às palavras que vagueiam nos teus braços ofereço-te os beijos suspensos na minha poesia que espalho sem pudor nas noites em subversão"  @SChainho, In Devaneios Noturnos   [Imagem retirada de:  http://ericarufato.blogspot.pt ]

Improviso-te, todos os dias...

Imagem
Nunca dormia sem espreitar a lua através da janela do quarto. Um vidro fosco e frio separava o rosto macerado pelo tempo e a respiração entrecortada do odor matinal das urzes que se apoderavam da parede da casa. Baixou a cabeça, como quem pede perdão, e ficou a pensar no que queria ter dito e não foi capaz: “Das folhas em branco que busco no teu desejo, apenas preencho as que ficaram nos silêncios que nos aguardam até à eternidade. São elas que me lembram os riscos que corro quando te afasto para nunca mais te improvisar.  E sim, improviso-te todos os dias porque sei que não podes ficar.” @SChainho In Pensamentos [Devaneios nocturnos...] [Foto retirada de:  http://fotos.sapo.pt/divine ]

Finisterra

Imagem
"Nos caminhos da sorte, vejo-te na muralha dos desejos Atravessando pontes silenciosas numa linha incontida Fazes falta aos que não acreditam, aos ultrajados da vida Transportas na bagagem solitária sonhos em sobressalto E almas ancoradas ao abrigo de um barco em finisterra És assim, feito de sombra e de luz, cetim e basalto" @SChainho, In Pensamentos                                                                  [Retirado do Blog RisingCities Espanha, Galicia ]

Escada em espiral

Imagem
"Não raras as vezes, acordo a meio da noite e, no meio de um sonambulismo entorpecido, desço as escadas em espiral até ao rés-do-chão da casa que vi nascer para me encontrar com as palavras. Uma intimidade profunda, como quem beija em segredo e ama com todas as veias de um corpo sedento de desejo. Essa casa dos meus pais, feita de carne e de sangue, de onde emana sempre um forte odor de aconchego e calor humano que me envolve a alma. Aquela que, tal como afirmara David Mourão-Ferreira, parece sempre “aquecida por um lareira que nunca precisou de lá existir”. @SChainho,  In Pensamentos