"Um dia tinha que chegar em que teria de contar estas coisas", assim dizia Saramago. Esse dia chegou.
Aqui vos apresento um espaço cristalino, num tempo presente.
Uma janela aberta, procura premente do dar e do receber.
Um lugar sem medida traçada, sem meta à vista...
Saudades...
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(Ensaios únicos para a apresentação da Peça de Teatro de Gil Vcente (Auto da Barca do Inferno), apresentada no Cine Teatro José Lúcio da Silva - Leiria)
ontem foi um dia Grande, sim, ontem foi um dia muito Grande foi o dia das imagens, da pureza do olhar que não tem palavras, da verdade, da crença, da certeza dos recomeços, da bondade e das recompensas um dia em que a grandeza dos afectos, a força dos abraços e a beleza dos sorrisos não teve limites, não teve amarras o dia crepitou na pele, semeou coragem, revelou sabedoria, cresceu a valentia... ontem, foi o dia do transbordar da alma, da luta e do combate contra as amarguras a caírem no poente, foi o momento de caminhar por entre as muralhas a esmagar a insegurança do futuro, o culminar de um percurso aquecido pelo sangue do poema que se fez sim, ontem eu vi claramente as vossas faces orientadas para a luz que iluminará esse longo percurso quando vierem as próximas encruzilhadas Bem hajam! [Com amor e carinho, para L&M] [Imagem retirada de: http://frasesteengirl.blogspot.pt]
"não sei o que faça com os todos os lugares que não conheci e nas ruas da minha cidade vejo-os nas portas dos cafés, no chão, nos beirais das casas onde mora a saudade nesses mundos distantes onde os teus passos ecoam há forças, tons avermelhados e sonhos de verdade vozes de sombras em sobressalto mostram-me esses lugares que não conheci e relembram-me os passos dados nas margens do que acredito todos os lugares que não conheci são frutos silvestres que busco nos teus lábios e não sei o que faça; se os reviva cá dentro só comigo como se partissem na caravela alada que perdi ou se os lance no turvado mar onde aprendi" @Sónia Chainho In " Entre o Sono e o Sonho ", Vol. VI, Chiado Editora, 2015. (Antologia de Poesia Contemporânea) [Foto: O mar em Todos os Lugares, Lisboa/Nov, 2013]
"Mulher, pano de fundo de um lençol retalhado pela força das palavras, mar sem rumo a bater de manso no rosto da verdade, barco em maré alta que luta contra todas as tempestades. Tu, Mulher, que nunca deixas que te falte a estrada, flor da Primavera que renasce em cada alvorada, rio que nunca se finda, amor deitado ao sol nascente. Tu, Mulher, que resistes à porta dos mistérios da finitude humana, que ultrapassas o tempo e nunca te cansas. Tu Mulher, que abres as janelas do teu sorriso com os dedos finos da alegria e abraças o sonho que outros nunca conheceram, nunca deixes de mostrar ao mundo a cor da tua Liberdade." @SChainho 8 Março, 2021
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