"Um dia tinha que chegar em que teria de contar estas coisas", assim dizia Saramago. Esse dia chegou.
Aqui vos apresento um espaço cristalino, num tempo presente.
Uma janela aberta, procura premente do dar e do receber.
Um lugar sem medida traçada, sem meta à vista...
Saudades...
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(Ensaios únicos para a apresentação da Peça de Teatro de Gil Vcente (Auto da Barca do Inferno), apresentada no Cine Teatro José Lúcio da Silva - Leiria)
"Mulher, pano de fundo de um lençol retalhado pela força das palavras, mar sem rumo a bater de manso no rosto da verdade, barco em maré alta que luta contra todas as tempestades. Tu, Mulher, que nunca deixas que te falte a estrada, flor da Primavera que renasce em cada alvorada, rio que nunca se finda, amor deitado ao sol nascente. Tu, Mulher, que resistes à porta dos mistérios da finitude humana, que ultrapassas o tempo e nunca te cansas. Tu Mulher, que abres as janelas do teu sorriso com os dedos finos da alegria e abraças o sonho que outros nunca conheceram, nunca deixes de mostrar ao mundo a cor da tua Liberdade." @SChainho 8 Março, 2021
"Há uma chama que nunca se apaga, Um abraço que sempre se eterniza, Uma presença que marca ao longe, Uma voz que nunca se cala. É no silêncio que nos encontramos, Na busca incessante e perene de um aconchego contido Nas palavras que não dizemos, não precisamos É sempre ontem, hoje e amanhã, Não tem hora, dia e mês Não tem cor, religião, nação ou razão É sempre hoje, sempre Porto de abrigo à espera de um navio ao longe, Fome deserta que nunca se finda Coração da terra, amor perfeito És diálogo inacabado e sempre vivo És o resumo do mundo, és princípio e fim És tu o poema que nunca dorme Para lá da vida que se entranha em mim" @SChainho [Retirado de Fotografodigital.com.br, Pai e filho no pôr do Sol ]
"Há ramos verdes no meio do silêncio. Os pássaros abrandam a sua vida para beber do muito que nasce das árvores. E eu comovo-me sempre que eles se curvam para deificar o vento que passa. Há histórias de amor de verdade em cada ruga por onde passa a seiva das folhas, que teimosamente renascem em cada céu. E, num instante, o tempo roubou-me de mim e alimentou-me com o sonho que tive quando te vi. Oh vento, traz-me de volta e deixa-me no silêncio bronzeado dos que amam os ramos verdes, para que eu possa sobreviver a cada partida tua." @SChainho, 17 de junho de 2022 (Constância)
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