Neste país que é o meu, o teu, o nosso…
“Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para a casar com o que eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.” FP
transformada a forma para a casar com o que eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.” FP
Num país que sofre todos os dias
mudanças e reestruturações nunca antes vistas pós 25 de Abril e à velocidade de
um tornado, tenho para mim que é preciso fazer cumprir o espírito de Fernando Pessoa;
Num país em que a Crise anda de
braços dados com inconstâncias, incongruências, atropelos e euforias no mundo
da Educação de jovens e professores (Tão cara e fundamental à sanidade mental e
progresso de uma nação!);
Num país que atravessa duras
provações a todos os níveis e que carece de gente idónea, pronta e vencedora de
todos os lados (governantes e governados)
Num país que sofre com os erros
de um passado (um passado-recente) e que aparentemente não sabe aprender com as
falhas do presente,
Neste país,
Neste país que é o meu,
Neste país que é o teu,
Neste país que é o nosso, que, lá
bem no íntimo QUEREMOS, AMAMOS, DESEJAMOS, mais que tudo:
Onde nunca ficámos anquilosados
perante as crises, danos e terrores, pois que nunca estivemos tão preparados para
enfrentar “O Adamastor” como agora;
Onde os pobres, os tristes, os
desafortunados e desajeitados encontram-se no mesmo barco dos que se alardeiam,
corrompem, corroem e usurpam, a pequenez, se é que ela existe, é tosca e é de
TODOS!
É impreterível firmar a grandeza
da alma (porque essa sim nunca foi pequena!), e de uma vez por todas perceber
que é necessário uma rota conjunta, num único sentido!
A vontade e motivação de SABER e
de FAZER mais e melhor à procura de um caminho que nos conduza a bom porto,
nunca foram tão importantes como agora;
A luta neste sentido deverá ser
permanente e sem amarras colocando na linha da frente os nossos princípios e
deixando de parte os maneirismos.
Precisamos de conselhos sim,
precisamos de direcções, de precisões, de modificações e “homens do leme”,
destemidos e audazes, capacitados e indomáveis! Sim, precisamos! Sempre
precisámos!
Precisamos de correr riscos e aproveitar
as novidades do Mundo, nunca deixando de ser quem somos! De nos atarmos ao leme
e de apanhar o barco, seja ele qual for!
Mas precisamos, acima e para além
de tudo, de um rumo certeiro!
Enquanto não acertamos, andamos à
deriva, em mar alto, desesperadamente à procura de se “fazer cumprir Portugal”!
(Retirado de: http://linguaportuguesa9ano.files.wordpress.com/2009/11/adamastor3.jpg)
Nunca como hoje, estive tão agradecida
aos que, no MUNDO da EDUCAÇÃO e do ENSINO, me ajudaram a pensar, a criar, a
crescer, a fazer, a caminhar, a lutar, a sonhar, a viver, a não desistir, a
levar mais longe o pouco que sei, a aprender o muito que não sabia, a
atrever-me todos os dias e, quem sabe, a trilhar outras rotas!
Aos meus professores, educadores,
orientadores, conselheiros, directores, colegas e amigos, bem-hajam!
Bem-hajam, meus queridos alunos!
Texto ao abrigo da antiga grafia.
Texto ao abrigo da antiga grafia.
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