O dia em que o rei morreu… (100 anos depois, em Ninhou)
O dia em que o Rei morreu foi presenciado pelos “charales e covanos do Ninhou”. Um dia em grande que terminou com uma história trágica e dolorosa, com a peça de Teatro: “O Regicídio e a Implantação da República Portuguesa”. O antigo Agrupamento de Escolas de Minde empenhou-se durante todo o ano lectivo transacto na recriação da Feira de Sant’Ana. A comunidade envolvente acompanhou-nos de perto e deu o seu valoroso contributo. Foi uma festa única que encerrou o ano lectivo. E fez-se História em Ninhou, e fizeram-se mais uma vez em artistas, todos aqueles que ajudaram a dar asas a este Projecto.
Foi aqui, nesta terra, nesta Escola e com “estas gentes” que tanto amam a cultura e a tradição, que dei asas ao sonho de viver e respirar à moda de Shakespeare. Um beijo grande para a Olga (que se veste com a História), por trazer o Sonho dentro dela e por nos mostrar como se pode transformá-lo em realidade.
Obrigada muito especial a todos o que me deixam sonhar no Ninhou e me mostram como se faz um PROFESSOR com P Grande.
Alguns links que podem visitar:
- O Espaço "Menízias online": http://jornalpuzzle.blogspot.com/
- TV Minde (Vídeo): http://www.minde.eu/TV/videos/tvminde.html#playerTop
Algumas fotos:
(Os nossos apresentadores. E que bem que estavam!)
(Últimas recomendações...)
(Um passeio de burro.)
(Os conspiradores republicanos, aguardam o Rei e a família)
(Eis que a família Real chega de Vila Viçosa! D. Manuel aguardava-os e a população também.)
(Os republicanos preparam-se para a matança!)
(A Narradora desta história real e trágica esteve à altura!)
(E o que parecia impossível acontece... os tiros fazem-se soar!)
(A Guarda Real estava preparada, mas o Rei morre e D. Luís também.)
(D. Amélia desesperada tenta afastar os regicídas com um ramo de flores.)
(A população grita horrorizada com a tragédia e a carruagem é socorrida, tardiamente...)
(Uma breve homenagem ao rei D. Carlos e ao seu filho)
O REGICÍDIO
Carruagem descoberta.
Ei-la, a Família Real.
Soa um tiro. A bala acerta
No Rei, traidora e mortal.
E outra, no mesmo instante,
Vara o Príncipe, que cai,
A sangrar, agonizante,
Depois de vingar o Pai.
Outra, ainda ,fere o Infante.
Vulto de tragédia antiga,
A Rainha, em desatino,
Com flores de um ramo, fustiga
Este segundo assassino...
Foge o povo, apavorado,
Enquanto a polícia acorre
E o regicida, alvejado,
Morre.
Quadro horrendo, tal horror !
A Pátria a esvair-se, exangue !
Não pode vencer a dor
O português d'alma e sangue.
Traja luto Portugal
Cem anos que a sina traça,
Julgando ver, espectral,
Toda a Família Real
Sã e salva da desgraça.
Num novo tempo feliz,
Seja o sonho realidade !
E reverdeça a raiz !
E, inútil, murche a saudade !
(2008, António Manuel Couto Viana) (Os regicídas não estão satisfeitos e querem a Revolução Republicana.)
(E chega o Dia... 5 de Outubro de 1910)
(A Monarquia tenta resirtir, mas pouco tinha a fazer...)
( O dia da Revolução e a proclamação da República em Portugal - 5 de Outubro de 2010)
(A família Real, sem D. Manuel presente)
(A nossa "chefe" estava lá e viu tudo com muita atenção!)
parabéns senhora professora! deve ter sido muito giro. beijinhos
ResponderEliminarFoi muito giro, minha linda! E quando participo nestas coisas, penso em vocês, vocês "as gentes da História" ;)
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