PEREGRINOS...

(vamosindo.blogs.sapo.pt)

Não há vontade, coragem e alegria de chegar ao seu destino, como a deles. Não há carro, manobra, curva, monte ou barreira que os faça parar. Não há gente que os faça largar o seu objectivo. Será a ilusão, a fé, a incerteza, a revolta ou a necessidade que faz caminhar?! Os motivos que os levam a caminhar com a "cruz" às costas, só eles os conhecem, só eles os podem confessar... São motivos sérios os que os movem, são verdades que tomam como únicas e insubstituíveis, são com certeza louvores e benesses que tardam talvez em chegar, mas que mesmo assim valem a pena o sacrifício. Trazem uma mão cheia de esperança e a outra cheia de histórias para contar. Chegam de todos os cantos, macerados, doloridos, "feridos" e extremamente exaustos`aos pontos de apoio, mas são admiravelmente valentes e determinados e chegam..., leiam só... chegam, aqui bem perto de nós (Minde - já, já bem perto de Fátima, do centro de culto mais procurado do país), envaidecidos e... a CANTAR. Ficam para sempre na memória de (des)crentes, porque não há outros como eles.
Um bem haja muito grande para todos os (que) "PER AGROS" (pelos campos) caminham em busca de um sentido...

Comentários

  1. Concordo perfeitamente com tão sábias palavras desses sacerdotes. Não interessa se procuram deus ou Fátima (curiosamente, nome de origem árabe, testemunho irredutível de povos muçulmanos que por aqui permaneceram algumas centenas de anos (711 - 1249 d.C!). O local e o quem deixam de ter relevância em função de um querer superior que vem de dentro e que não se explica, com este ou aquele deus, com esta ou aquela fé. O que interessa é que procuram algo, e esse algo, em vez de estar materializado em milagres, crenças ou maravilhas, poderá muito bem estar presente no simples sentido da vida, de querer bem ao outro, de mostrar compaixão, humildade e valor. Deus é cada um deles, desses caminhantes que procuram o tal rumo. Esta caminha história, é sem dúvida fruto de uma necessidade humana, de procurar e encontrar algo, de preferência superior para servir de aconchego, talvez protecção e quem sabe, atingir uma harmonia com o universo, que é tão misterioso como isto.

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  2. Milhões de pessoas sinceras acreditam em milagres, em aparições e em visões. Elas se dirigem em grandes números a santuários, tais como o de Fátima, Portugal, mostrado aqui, na esperança de obter ou de ver uma cura milagrosa. Alguns dos devotos se arrastam de joelhos até o santuário. Muitos crêem ter sido curados. Mas outras pessoas sinceras perguntam: Procedem realmente de Deus estes milagres e estas aparições? Existe alguma outra explicação?

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  3. Fátima, a aparição que convida a humanidade a arrepender-se, e pede aos crentes que orem a favor da conversão dos pecadores? É interessante que um livro a favor das aparições, intitulado Fàtima — Merveille du XXe siècle (Fátima — Maravilha do Século 20), cita o sacerdote, que naquela época estava em Fátima, como expressando suas dúvidas sobre a origem destas mensagens, apesar de seu conteúdo. Declarou ele: “Poderia muito bem ser uma trapaça demoníaca. Assim sendo, uma mensagem plausível não constitui prova de que uma aparição realmente procede de Deus.
    Esta também é a conclusão do Dictionnaire historique de la Bible (Dicionário Histórico da Bíblia), de Calmet, que declara: “Milagres e maravilhas nem sempre são um sinal seguro de que aqueles que os realizam sejam santos, ou que sua doutrina seja correta, nem são um testemunho seguro de que os visionários receberam uma missão.”

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  4. Concordo perfeitamente com tão sábias palavras desses sacerdotes. Não interessa se procuram deus ou Fátima (curiosamente, nome de origem árabe, testemunho irredutível de povos muçulmanos que por aqui permaneceram algumas centenas de anos (711 - 1249 d.C!). O local e o quem deixam de ter relevância em função de um querer superior que vem de dentro e que não se explica, com este ou aquele deus, com esta ou aquela fé. O que interessa é que procuram algo, e esse algo, em vez de estar materializado em milagres, crenças ou maravilhas, poderá muito bem estar presente no simples sentido da vida, de querer bem ao outro, de mostrar compaixão, humildade e valor. Deus é cada um deles, desses caminhantes que procuram o tal rumo. Esta caminha história, é sem dúvida fruto de uma necessidade humana, de procurar e encontrar algo, de preferência superior para servir de aconchego, talvez protecção e quem sabe, atingir uma harmonia com o universo, que é tão misterioso como isto.

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