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FINITUDE

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“Ficaram na pele um do outro até cegarem de emoção. Transpirava neles o desejo de amar até ao fim dos seus dias, mas recusaram-se a pensar no futuro e no fim dos dias. No exacto momento em que o desejo chegou, responderam aos impulsos e entregaram-se com a intensidade de uma onda a invadir chão alheio. Levados pela emoção e carência do momento, trouxeram de mãos dadas a felicidade a rebentar pelas costuras e acreditaram que ela duraria, quem sabe para sempre, por entre as brechas da imperfeição. E durou… Ah, mas eles fizeram-na durar até ao dia em que a estrada se quebrou e o óbvio aconteceu – ele levou o calor do seu corpo para outro e ela espalhou o silêncio entre eles para abafar o inverno que crescia dentro dela. “Estou farto de tudo”, disse-lhe ele com uma certeza mais abrupta do que um terramoto. “E eu também…”, gritou ela para dentro do ar que custava a respirar e esperou que a calma e o descanso invadissem o espaço que era deles, para depois se apresentar como soluçã

Mundo kafkaniano

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A mesa do escritório estava cheia de papéis, livros e pó por limpar. Num dos cantos, junto ao candeeiro, eles estavam em pilha à espera de serem lidos e dissecados. Sim, os malditos testes! Nunca me habituara à ideia de terminar um ano lectivo carimbando os alunos com um número. Peguei na esferográfica verde e comecei a penosa tarefa. De repente, entrei em transe! Num deles, alguém escrevera sobre os povos desconhecidos da época dos Descobrimentos:  “Antigamente, as pessoas andavam sem cabeça e as que a tinham, normalmente, andavam com ela debaixo do braço.” Li novamente, não havia dúvida! A resposta parecia saída de um filme de terror! Recostei-me na cadeira para aliviar a massa cinzenta. Estes rasgos de criatividade kafkaniana deixavam-me extasiada e boquiaberta, por vezes, havia momentos que sentia frustração, como se o mundo me caísse ou me devorasse. Abri a porta e saí de rompante para aclarar ideias e afastar o calor que crescia nas entranhas. A cabeça, essa, a

Neste país que é o meu, o teu, o nosso…

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“ Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar .” FP Num país que sofre todos os dias mudanças e reestruturações nunca antes vistas pós 25 de Abril e à velocidade de um tornado, tenho para mim que é preciso fazer cumprir o espírito de Fernando Pessoa; Num país em que a Crise anda de braços dados com inconstâncias, incongruências, atropelos e euforias no mundo da Educação de jovens e professores (Tão cara e fundamental à sanidade mental e progresso de uma nação!); Num país que atravessa duras provações a todos os níveis e que carece de gente idónea, pronta e vencedora de todos os lados (governantes e governados) Num país que sofre com os erros de um passado (um passado-recente) e que aparentemente não sabe aprender com as falhas do presente, Neste país, Neste país que é o meu, Neste país que é o teu, Neste país que é o nosso, que, lá bem no íntimo QUEREMOS, A

Touros: uma tradição com “cultura” e “amor”

Meus amigos e seguidores, Um VOTO (5***** perto do título, nas estrelas do lado direito), para um mundo melhor para as nossas gerações futuras! Pelo fim da tortura! ;)  Obrigada Touros: uma tradição com “cultura” e “amor”

Peregrinação: Quando a fé tem o rosto de um caminho...

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O acto de  peregrinação  (caminhar “para” ou “por algo”), como expressão máxima da  fé  e da espiritualidade, assume-se como uma força transcendente na relação humana com o sobrenatural e na sua consequente materialização. Veja aqui, como a fé pode estar num caminho... http://todosjuntos.info/peregrinacao-quando-a-fe-tem-o-rosto-de-um-caminho-87/#.UmUyZXCkrEU http://www.bv-guimaraes.org/site/wp-content/uploads/peregrinos.jpg

Alguma vez apanhou uma bebedeira de emoções?

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Artigo subordinado às nossas emoções, aos nossos sentidos, a tudo o que nos faz humanos. http://passaotempo.info/bebedeira-de-emocoes-nunca-abdique-delas-51/

"Orgulhosamente sós"

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Artigo sobre o nosso PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS. Visitem o link, deixem a vossa opinião, partilhem... Obrigada http://www.arteseartes.info/orgulhosamente-sos-e-abandonados-e-devotados-ao-esquecimento-43/#.UlxoM1P7U4M