Uma terra sem mapas...
“Meu amor, estou à tua espera…
Quanto dura um dia quando está escuro? E uma semana? O fogo apagou-se.
Tenho muito frio. [...] Morremos.
Morremos ricos com amantes e tribos, gostos que
experimentámos, corpos em que penetrámos e em que nadámos como rios. Medos em
que nos escondemos…
Quero tudo isto marcado no meu corpo. Nós somos os verdadeiros países.
Não as fronteiras marcadas em mapas com nomes de homens poderosos.
Sei que virás e me levarás para o palácio dos ventos. É tudo o que quis. Passear nesse lugar contigo e com amigos. Uma terra sem
mapas [...].”
(In O Paciente Inglês)
[Mar Português, da minha autoria @SChainho]
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